Amorim decidiu que o clube não faria uma forte intervenção no mercado de janeiro — ou seja, não tentaria grandes contratações para corrigir imediatamente os problemas da equipa. Ele afirmou que o clube estava a “tomar riscos” e que “estamos a ser muito cuidadosos com as contratações porque fizemos erros no passado”.
Além disso, ele reconheceu que foi sua decisão pessoal aceitar que a janela de inverno fosse “moderada” em termos de entradas, mesmo em pleno contexto de necessidade.

Por que é relevante

  • O United permitiu a saída em empréstimo de jogadores como Marcus Rashford e Antony, sem trazer reforços compensatórios de ataque significativos no mesmo período.
  • O clube admitiu que “para fazer algo precisamos de vender jogadores” antes de reforçar.
  • A explicação dada: evitar repetir erros de contratações impetuosas que não renderam no passado, mesmo que isso signifique aceitar um “período de transição” mais difícil.

Implicações

  • A estratégia reflete uma visão de médio/longo prazo — Amorim está disposto a aceitar que a equipa possa “sofrer” agora para construir algo mais sólido depois.
  • No curto prazo, pode agravar os problemas da equipa: menos reforços = menor capacidade de resposta frente a lacunas existentes.
  • A comunicação transmite que o clube está a alinhar mais com uma restrição orçamental/estrutura (“temos que vender antes de comprar”) do que com uma mudança imediata de impacto.
  • Isso pode afetar a perceção dos adeptos (frustração) e do mercado (menos atraente para grandes entradas) — e também a pressão sobre Amorim aumenta.

By corre

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